Hospital bombardeado em Gaza pelo Exército de Israel deixa 40 feridos, segundo autoridades de saúde palestinas.

Em meio a mais um episódio de violência entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza acusou as forças israelenses de bombardearem um hospital na cidade de Beit Lahia, no norte do enclave palestino. De acordo com as autoridades locais, o ataque deixou 40 pessoas feridas e gerou pânico entre pacientes e funcionários.

O diretor do hospital, Marwan Sultan, relatou que os tanques israelenses cercaram as instalações, cortaram a eletricidade e bombardearam os segundo e terceiro andares com artilharia. A situação é descrita como extremamente arriscada para a equipe médica e pacientes, sem informações precisas sobre possíveis vítimas fatais no local.

Esta nova ofensiva israelense no norte de Gaza é justificada pelas autoridades como uma resposta ao suposto reagrupamento do Hamas na região. A Defesa Civil de Gaza registrou a morte de 33 pessoas em um bombardeio lançado no campo de refugiados de Jabaliya, também no norte, na última sexta-feira à noite.

A agência da ONU para assuntos humanitários (OCHA) alertou para a situação cada vez mais grave e perigosa enfrentada pelos civis no norte de Gaza. As famílias locais buscam sobreviver em condições atrozes, em meio a constantes bombardeios e confrontos na região.

O recente episódio de violência também foi marcado pela morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, em um confronto com tropas israelenses. Sinwar é apontado como o arquiteto do ataque terrorista de 7 de outubro do ano passado, considerado o maior da história de Israel desde o Holocausto, com mais de 1.200 mortos e 250 sequestrados.

Após a morte de Sinwar, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu que o grupo terrorista Hamas continuará sua luta contra Israel. Khamenei afirmou que o Hamas permanece vivo e ativo, mantendo assim um cenário de tensão e violência na região.

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