O diretor do hospital, Marwan Sultan, relatou que os tanques israelenses cercaram as instalações, cortaram a eletricidade e bombardearam os segundo e terceiro andares com artilharia. A situação é descrita como extremamente arriscada para a equipe médica e pacientes, sem informações precisas sobre possíveis vítimas fatais no local.
Esta nova ofensiva israelense no norte de Gaza é justificada pelas autoridades como uma resposta ao suposto reagrupamento do Hamas na região. A Defesa Civil de Gaza registrou a morte de 33 pessoas em um bombardeio lançado no campo de refugiados de Jabaliya, também no norte, na última sexta-feira à noite.
A agência da ONU para assuntos humanitários (OCHA) alertou para a situação cada vez mais grave e perigosa enfrentada pelos civis no norte de Gaza. As famílias locais buscam sobreviver em condições atrozes, em meio a constantes bombardeios e confrontos na região.
O recente episódio de violência também foi marcado pela morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, em um confronto com tropas israelenses. Sinwar é apontado como o arquiteto do ataque terrorista de 7 de outubro do ano passado, considerado o maior da história de Israel desde o Holocausto, com mais de 1.200 mortos e 250 sequestrados.
Após a morte de Sinwar, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu que o grupo terrorista Hamas continuará sua luta contra Israel. Khamenei afirmou que o Hamas permanece vivo e ativo, mantendo assim um cenário de tensão e violência na região.