Nunes afirmou que o ministro Silveira foi a Roma se encontrar com o presidente da Enel, distribuidora de energia elétrica, e criticou a postura considerada inadequada do ministro. Segundo o prefeito, Silveira teria afirmado que o presidente da empresa de energia foi indicado no governo anterior, em uma tentativa de desviar a responsabilidade do governo atual sobre a situação.
O prefeito também mencionou a participação de Silveira em um evento em Roma com o diretor da Enel para o resto do mundo, Alberto De Paoli, no dia do apagão. Esse evento tem sido usado por Nunes para argumentar que o governo federal discutia ampliar a concessão da empresa em São Paulo, o que foi negado por Silveira.
Além disso, Nunes foi questionado sobre as diversas reclamações contra a Enel, distribuidora de energia elétrica, que levaram o governador Tarcísio de Freitas e os prefeitos da região metropolitana a pedirem intervenção na empresa ao Tribunal de Contas da União.
Diante das críticas e da falta de ação na crise energética, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que intimará a Enel para explicar os problemas. O apagão se tornou o principal tema das campanhas eleitorais, com Nunes e Guilherme Boulos, do PSOL, debatendo a questão.
Nunes também cumpriu agenda de campanha na AACD, prometendo maior apoio à instituição caso seja reeleito. Ainda, o prefeito revelou que, apesar de inicialmente confirmar presença em um debate televisivo, poderá faltar caso precise lidar com as novas chuvas que assolam a cidade.