Para alcançar esse objetivo, a Caixa assinou um convênio com o Ministério da Integração que prevê um orçamento inicial de R$ 300 milhões destinados ao crédito para esse segmento. Para o próximo ano, a previsão é de que esse valor aumente significativamente, chegando a R$ 2 bilhões. Esses recursos serão direcionados para diferentes setores de empreendedorismo, com destaque para a agricultura familiar.
O anúncio foi feito durante o lançamento do programa Acredita, que tem como objetivo incentivar financiamentos com taxas de juros mais baixas para microempreendedores. O evento contou com a presença de representantes de outros bancos públicos e privados, como Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Bradesco e Febraban.
Carlos Vieira destacou a importância da participação de outros bancos no programa, mencionando a presença de Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho do Bradesco, e Isaac Sidney, presidente da Febraban, como um sinal de que a iniciativa é reconhecida e apoiada pelo setor financeiro como um todo.
O Programa Acredita, sancionado recentemente, tem como meta oferecer crédito a juros mais baixos para microempreendedores, com previsão de realizar cerca de 1,25 milhão de transações até 2026. O programa também prioriza a distribuição de crédito para mulheres, jovens, negros, ribeirinhos e pessoas com deficiência.
Além disso, o Acredita autoriza a União a estabelecer mecanismos de atração de capital externo e proteção cambial para instituições financeiras que destinem recursos ao microcrédito. A Emgea também terá um papel importante ao comprar carteiras de crédito imobiliário, impulsionando um mercado secundário de dívidas.
Com essas iniciativas, a Caixa Econômica Federal busca não apenas manter sua posição de destaque no mercado habitacional, mas também se consolidar como um dos principais financiadores de pequenos empreendedores no Brasil.