Repórter São Paulo – SP – Brasil

Avanço econômico na China impulsiona bolsas europeias; BCE mantém preocupações sobre zona do euro.

As bolsas europeias encerraram o pregão desta sexta-feira, 18, em uma situação de incerteza, sem uma direção única, enquanto os investidores avaliavam os recentes dados econômicos da China e aguardavam para ver os próximos passos do Banco Central Europeu (BCE).

Com o FTSE 100, de Londres, apresentando uma queda de 0,32%, fechando aos 8.358,25 pontos, e o CAC 40, de Paris, registrando um ganho de 0,39%, encerrando em 7.613,05 pontos, o mercado europeu ficou dividido. Enquanto isso, o DAX, referência em Frankfurt, teve um leve avanço de 0,38%, alcançando os 19.658,01 pontos.

Os sinais de uma melhora na economia chinesa foram positivos para o mercado, afastando os temores de desaceleração no gigante asiático e impulsionando as ações de empresas de luxo na zona do euro. Destaque para as valorizações das ações da LVMH, que subiram 2,18% em Paris, e da Salvatore Ferragamo, que registraram um avanço de 2,69% em Milão, refletindo a perspectiva mais otimista em relação à China.

Apesar do recente corte de juros realizado pelo BCE, os investidores permaneceram cautelosos diante dos comentários de dirigentes da instituição, que indicaram preocupações com a economia da zona do euro. O presidente do BC da Estônia, Madis Muller, previu um crescimento econômico “muito mais modesto” do que o esperado, enquanto o presidente do BC da Eslovênia, Bostjan Vasle, alertou para um possível aumento temporário da inflação na região até o final do ano.

Em outras bolsas europeias, o Ibex 35, de Madri, apresentou um pequeno avanço de 0,07%, chegando aos 11.913,30 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, registrou um ganho de 0,47%, fechando a sessão em 35.204,26 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, teve uma queda de 0,62%, encerrando aos 6.673,90 pontos. As cotações são preliminares e sujeitas a alterações.

Dessa forma, a incerteza política e econômica continuam a impactar os mercados europeus, que buscam identificar tendências e se adaptar às mudanças nos cenários global e regional.

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