O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, enfatizou o empenho diário dos policiais e ressaltou a importância dessas apreensões para a preservação de vidas. Ele também destacou a necessidade de uma colaboração maior das forças federais de segurança para combater o tráfico internacional de armas, uma vez que a maioria dessas armas são fabricadas no exterior.
Uma análise da procedência dos fuzis apreendidos revelou que quase metade das armas eram da marca norte-americana Colt, enquanto menos de 5% eram fabricadas por empresas brasileiras. Além disso, cerca de 30% dos fuzis não tinham uma marca definida, sugerindo que foram trazidos ao Rio em peças separadas para serem montados por armeiros das facções criminosas.
Outro dado relevante é a distribuição das apreensões por áreas de policiamento. A zona oeste e parte da zona norte do Rio concentram 46,8% das apreensões, seguidas pela Baixada Fluminense (25,2%), Centro, zona sul e parte da zona norte (18,7%), leste do estado (7,3%), região sul e Costa Verde (1,3%) e zona norte e noroeste (0,3%).
Diante desses números, fica evidente a intensa atuação da Polícia Militar do Rio de Janeiro no combate ao tráfico de armas e na manutenção da segurança da população. A apreensão recorde de fuzis demonstra um importante avanço no enfrentamento do crime organizado e na proteção dos cidadãos fluminenses.