Menina de 13 anos se decepciona ao ver banda cover horrível e chora compulsivamente após idolatrar New Kids on the Block.

Na adolescência, é comum nos apaixonarmos por ídolos e bandas que marcam nossa juventude. Aos 13 anos, eu não escapava dessa regra e me via completamente fascinado pela boy band New Kids on the Block. O disco deles era trilha sonora constante dos meus dias, e eu assistia incansavelmente à mesma fita VHS de um de seus shows, memorizando danças e letras de músicas. Minha devoção era tanta que eu colecionava figurinhas, revistas e pôsteres, adornando assim meu quarto com imagens dos integrantes que tanto admirava.

Um dos momentos mais marcantes dessa minha fase de fervor juvenil foi quando meu pai, numa tentativa de me agradar, me levou para assistir a uma banda cover medíocre na região da Mooca. A decepção foi imensa e a frustração tomou conta de mim. O contraste entre a realidade e a idealização que eu tinha dos ídolos era evidente e doloroso.

É comum nos identificarmos tanto com artistas e bandas em determinadas fases da vida que a conexão emocional se torna quase palpável. Foi assim que me senti naquele momento, como se estivesse vivendo um sonho onde meus ídolos eram perfeitos e intocáveis, e a realidade me mostrava que até mesmo eles tinham suas versões menos brilhantes.

A experiência me ensinou que, mesmo diante das desilusões, o amor pela música e pelos ídolos permanece. E, apesar da banda cover não ter correspondido às minhas expectativas, o carinho e a paixão que eu nutria pelos New Kids on the Block continuaram intactos, mostrando que esse tipo de devoção transcende até mesmo as decepções mais dolorosas.

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