A causa das tempestades é a chegada de uma frente fria, que trará precipitações intensas, além de relâmpagos e granizo em pontos isolados. Atualmente, cerca de 100 mil residências ainda estão sem energia elétrica após as chuvas da última sexta-feira (11), que afetaram a região metropolitana de São Paulo.
Na ocasião, a cidade registrou a maior rajada de vento desde 1995, atingindo 107,6 km/h, resultando em sete mortes e milhões de pessoas sem luz. Conforme a nova previsão da Defesa Civil, a chuva prevista para essa semana pode ser mais fraca do que a registrada anteriormente. Apesar de a previsão ser de acumulados expressivos de chuva, o estado vem de um cenário de estiagem recente, e por isso a ocorrência de deslizamentos não é provável.
A previsão de acumulados de chuva varia de acordo com a região, com estimativas de 95 mm para a Região Metropolitana, 60 mm para o Vale do Ribeira e Itapeva, 90 mm para Presidente Prudente, 100 mm para a Baixada Santista e Vale do Paraíba, 150 mm para o Litoral Norte, e 200 mm para Araçatuba, Bauru, Campinas, Franca, Barretos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Serra da Mantiqueira.
Diante desse cenário, a população deve se manter alerta e seguir as recomendações da Defesa Civil para evitar possíveis transtornos e prejuízos causados pelas tempestades que se aproximam do estado de São Paulo.