Segundo Zequinha Marinho, a Petrobras apresentou um pedido de autorização ao Ministério de Minas e Energia e ao Ibama para explorar petróleo na Margem Equatorial, uma área que se estende entre o Rio Grande do Norte e o Amapá. O senador também não poupou críticas a uma possível proposta de criação de uma unidade de conservação marinha, que abrangeria uma extensão de 35 milhões de hectares, incluindo todo o mar territorial brasileiro.
Para o senador, a atuação da ministra Marina Silva estaria sendo prejudicial ao desenvolvimento econômico da região, especialmente ao focar em questões como a proteção de espécies invasoras, como o peixe-leão, em detrimento da realidade da população amazônica. Ele questionou a diferença de tratamento entre a exploração de petróleo na margem equatorial e no pré-sal, alegando que a região amazônica enfrenta mais obstáculos do que o pré-sal.
Zequinha Marinho declarou que irá lutar contra qualquer tentativa, seja da ministra, de ONGs ou de outras instituições, que possa prejudicar o desenvolvimento da Amazônia. O senador se mostrou determinado a representar e defender os interesses da região, destacando a sua beleza e potencial pouco explorado.
Essas declarações do senador Zequinha Marinho trouxeram à tona um debate sobre a exploração de recursos naturais na Amazônia e a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. A posição firme do político reflete a sua preocupação com o futuro da região e a busca por um equilíbrio entre crescimento sustentável e conservação dos ecossistemas amazônicos.