O temporal que atingiu a área de concessão da empresa na última sexta-feira causou danos severos na rede elétrica, levando a diversos problemas de abastecimento de energia. A juíza Erika Folhadella Costa, da 2ª Vara Civil da Fazenda Pública, indeferiu o pedido da prefeitura não apenas para o restabelecimento imediato do serviço, mas também para a divulgação de informações detalhadas sobre as ações realizadas pela Enel para solucionar o problema.
A ação civil pública movida pela gestão municipal contra a concessionária teve seu pedido negado pela Justiça, que determinou que a Enel realize o manejo adequado de todas as árvores previstas em seu Plano Anual de Podas, sob pena de multas diárias em caso de descumprimento. Além disso, a empresa terá que atualizar seu sistema com informações sobre as podas realizadas e as solicitações pendentes.
A Justiça também exigiu que a Enel faça ajustes em seu Plano de Contingência, considerando a grande quantidade de árvores presentes nas vias públicas da cidade e a possibilidade de fortes tempestades. Medidas como a previsão de restauro da energia em menos de 24 horas após queda de árvores e a realização de simulações semestrais de combate a eventos climáticos adversos também foram determinadas.
A Enel foi questionada a respeito da decisão judicial, mas até o momento não se pronunciou sobre o assunto. A população de São Paulo segue enfrentando dificuldades com o apagão na região metropolitana, e a expectativa é que a situação seja normalizada o mais rápido possível. A prefeitura e a concessionária continuam em disputa na esfera judicial, buscando soluções para evitar novos problemas no fornecimento de energia elétrica na cidade.