O caso remonta a abril de 2022, quando a jornalista foi mantida em cárcere privado no apartamento do então namorado, localizado em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Durante três dias, Luka foi submetida a diversas formas de agressão por parte de Fred. Em um momento de descuido do agressor, a jornalista conseguiu escapar do cativeiro, apesar de estar gravemente ferida, com lesões em várias partes do corpo, rosto e cabeça.
As agressões sofridas por Luka incluíram o uso de um cassetete e de um soco-inglês, o que resultou em traumatismo craniano e fratura na mandíbula, necessitando de internação hospitalar para tratamento.
Após mais de nove horas de julgamento, a juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, presidente do Tribunal do Júri, proferiu a sentença condenatória. Ela determinou que Fred permaneça preso, sem direito a apelar em liberdade, visto que o réu já respondia ao processo detido e não há motivos para revogar a prisão após a condenação.
A magistrada ainda ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu pela execução provisória da pena e que, como o acusado está detido há cerca de dois anos e meio, não faz jus à progressão de regime.
O caso repercutiu na imprensa e na sociedade, trazendo à tona a gravidade da violência doméstica e do feminicídio. A condenação de Fred Henrique Lima Moreira serve como um exemplo de que atos como esses não serão tolerados pela justiça.
