Repórter São Paulo – SP – Brasil

Implementação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos está em fase de elaboração, anuncia ministro Paulo Teixeira no Palácio do Planalto.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciou que o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) está em processo de elaboração. Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), que foi lançado oficialmente durante uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo Teixeira, o objetivo do Pronara é substituir os agrotóxicos altamente perigosos e tóxicos por bioinsumos, em um esforço que envolverá a Embrapa, as universidades e as empresas do setor. Essa estratégia faz parte do plano de construção de um programa de redução do uso de agrotóxicos, estabelecido no Planapo.

Apesar do Pronara ter sido elaborado em 2014, até então não havia sido implementado devido a discordâncias por parte do setor produtivo e da indústria de defensivos agrícolas. No entanto, a inclusão do programa no Planapo foi uma decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A inclusão do Pronara no Planapo gerou divergências entre os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Agricultura. Este último apresentou objeções ao Pronara por questões técnicas, mas a questão foi resolvida após consenso entre o presidente Lula, os ministros e os demais envolvidos.

Agora, o próximo passo é a regulamentação do Pronara, que incluirá a definição dos agrotóxicos que serão alvo do programa, os estímulos financeiros para os produtores rurais e as metas de redução. O ministro Teixeira enfatizou que o foco será na substituição de agrotóxicos já proibidos na Europa e com comercialização liberada no Brasil, visando promover uma alimentação mais saudável.

Dessa forma, a inclusão do Pronara no Planapo representa um avanço do governo na busca por uma produção agrícola mais sustentável e na proteção da saúde da população e do meio ambiente. A regulamentação do programa será feita em conjunto com órgãos como o Ibama, Anvisa e Ministério da Agricultura, garantindo um processo eficaz de controle e fiscalização dos defensivos agrícolas utilizados no país.

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