No dia anterior, as taxas haviam subido devido à preocupação do mercado com a ausência de medidas concretas de corte de despesas. A equipe econômica espera que a agenda de revisão de gastos resulte em uma redução de despesas entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões em 2025. No entanto, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, sinalizou que a revisão de gastos a ser apresentada ainda neste ano será “algo bem menor” do que o planejado pelo governo no restante do mandato, podendo gerar um espaço fiscal de até R$ 20 bilhões no orçamento.
Por volta das 9h10, os principais índices do mercado de juros apresentavam os seguintes números: o depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estava em 12,605%, ante 12,613% no fechamento anterior; o DI para janeiro de 2027 marcava 12,740%, comparado a 12,738%; e o DI para 2029 registrava 12,725%, frente a 12,727% no dia anterior.
Essas variações refletem a cautela dos investidores diante das incertezas econômicas e políticas, bem como da busca por sinais claros sobre as medidas fiscais do governo. O mercado segue atento às próximas movimentações e aguarda por novas definições que possam impactar as decisões de investimento no curto e médio prazo.