O ministro Alexandre Silveira destacou a melhoria nas condições climáticas nas últimas semanas, principalmente devido às chuvas em diversos estados. Essa análise técnica embasou a decisão, afastando qualquer motivação política por trás da determinação.
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reforçou a natureza técnica da escolha, enfatizando que a prioridade foi garantir um ambiente favorável em termos de consumo de energia. Por outro lado, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) levantou a questão dos impactos negativos que o horário de verão poderia ter sobre os trabalhadores que residem nas periferias das grandes cidades.
A discussão sobre a volta do horário de verão é recorrente e costuma dividir opiniões entre os parlamentares. Enquanto alguns defendem a medida como uma forma de economia de energia e aproveitamento da luz natural, outros apontam para os potenciais prejuízos que ela pode trazer para determinados grupos da população.
Diante desse cenário, a decisão do Ministério de não adotar o horário de verão foi recebida com aprovação por parte dos senadores, que reconheceram a importância de considerar os diversos aspectos envolvidos nessa questão. A análise técnica e a preocupação com o bem-estar da população foram elementos fundamentais na tomada de decisão, demonstrando um compromisso com a eficiência e a justiça social.