Pavanato participou de uma série de entrevistas com outros vereadores eleitos na capital paulista, como Ricardo Teixeira, Renata Falzoni e Silvia Ferraro. O equilíbrio entre os nomes escolhidos para as entrevistas foi determinado pelo GPS partidário da Folha, com representantes de partidos de direita e esquerda, assim como políticos reeleitos e novatos de cada campo ideológico.
Durante a entrevista, Pavanato foi questionado sobre diversos temas relacionados à mobilidade urbana. Sua posição em relação à implementação do Programa Bike SP, que prevê remunerar quem troca o transporte motorizado por bicicleta, foi bastante crítica. O candidato considerou o programa como um gasto de dinheiro público desnecessário e que beneficia apenas uma parcela da população.
Quando questionado sobre a redução dos limites de velocidade para diminuir as mortes no trânsito, Pavanato defendeu a ampliação das faixas azuis para motos como uma medida mais eficaz. Além disso, ele demonstrou interesse em aumentar e melhorar a malha cicloviária da cidade, mas ressaltou que essas medidas não são soluções definitivas para os problemas de trânsito.
Por fim, Pavanato abordou questões como a precariedade das calçadas e do setor de entrega por aplicativo, além de expressar sua opinião contrária à tarifa zero no transporte público. O político também afirmou acreditar nas mudanças climáticas, mas ressaltou a importância de não exagerar na abordagem desses problemas e não ignorar questões como o combate à pobreza. Com apenas 26 anos, Pavanato é formado em administração de empresas e se identifica com a direita política.