Em uma entrevista exclusiva ao programa CNN 360º nesta terça-feira (15), Sacconato explicou que o cálculo atual leva em consideração apenas a perda de faturamento nos últimos quatro dias. No entanto, ele ressaltou que ainda há uma grande quantia a ser considerada, como a perda de estoque de alimentos perecíveis em estabelecimentos que dependem de refrigeração, como bares, restaurantes, supermercados e lojas de conveniência.
Segundo o economista, a perda de alimentos perecíveis armazenados em freezers sem energia elétrica por quatro dias pode chegar a 100%, o que impacta diretamente no valor total do prejuízo sofrido pelo setor. Além disso, a falta de energia elétrica afetou diretamente as vendas, prejudicando o funcionamento de máquinas de cartão, transações Pix e até mesmo o uso de aparelhos como ar-condicionado e fornos.
Os setores mais afetados pelo apagão foram aqueles que dependem diretamente da refrigeração para armazenar produtos perecíveis. Além disso, o setor de serviços foi duramente atingido devido à coincidência do apagão com o final de semana, período de maior faturamento para muitos estabelecimentos.
Diante disso, o impacto do apagão vai além do que foi inicialmente calculado e os prejuízos podem se estender para além do faturamento perdido nos últimos dias. A situação ainda está sendo avaliada e as medidas para contornar os danos causados estão sendo discutidas pelas autoridades competentes.