De acordo com Malta, Barroso teria declarado que “em time que ganha não se mexe”, fazendo referência ao Supremo Tribunal. Para o senador, essa postura demonstra um sentimento de superioridade por parte dos ministros, que não consideram o papel e a importância do Legislativo. Malta dirigiu-se diretamente a Barroso, presidente do STF, pedindo que ele deixe de se sentir como um semideus, ressaltando que essa postura não condiz com a realidade.
Além disso, Malta aproveitou seu discurso para criticar as decisões de anulação de crimes de corrupção investigados pela Operação Lava Jato. Para o senador, tais anulações beneficiam políticos envolvidos em esquemas de desvio de recursos públicos, como no caso da construtora OAS. Ele mencionou a anulação do acordo de leniência da empresa e questionou a postura do ministro Toffoli nesse processo.
O parlamentar demonstrou indignação com a postura do Supremo Tribunal Federal, alegando que as decisões tomadas têm favorecido os criminosos, em detrimento da sociedade. Ele destacou o perdão dado aos envolvidos na Lava Jato, incluindo a anulação dos crimes da OAS, cuja banca de advogados é ligada à esposa do ministro Toffoli, fato que causou revolta no senador.
Portanto, é evidente que a postura de Magno Malta reflete a insatisfação e preocupação com as decisões do STF e a maneira como o Legislativo é tratado pelas instâncias superiores do Poder Judiciário. O embate entre os Poderes continua evidenciando as divergências e tensões políticas que permeiam o cenário nacional.