Padilha ressaltou que o presidente Lula determinou ações enérgicas sobre o assunto, envolvendo o Ministério de Minas e Energia, a Controladoria Geral da União e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). O ministro destacou a importância de a Senacon reunir informações, inclusive aquelas relacionadas a possíveis omissões de governos locais. Além disso, Padilha apontou a necessidade de investigar as condutas de servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da concessionária responsável, a Enel. Ele afirmou que há indícios de omissão por parte da empresa.
O ministro também adiantou que haveria anúncios relacionados ao tema e, paralelamente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também se pronunciou sobre o assunto. O Palácio do Planalto agendou uma coletiva de imprensa para as 14h, com a presença dos ministros Vinícius Carvalho (CGU) e Jorge Messias (AGU), juntamente com o secretário da Senacon, Wadih Damous, para abordar o assunto.
As declarações de Padilha levantam questões pertinentes sobre a responsabilidade dos governos locais em situações de crise e apontam para a necessidade de investigações rigorosas para esclarecer as causas do apagão em São Paulo. A postura enérgica do governo federal diante do problema destaca a importância de garantir o fornecimento de energia de forma segura e eficiente para a população. A sociedade aguarda por respostas concretas e medidas eficazes para evitar que incidentes como esse se repitam no futuro.