Padilha menciona possibilidade de omissão de governos locais no apagão em SP após chuvas; Lula determina ações enérgicas

Nesta segunda-feira, 14 de março, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, trouxe à tona a possibilidade de “omissão de governos locais” no apagão que assolou a Grande São Paulo após as intensas chuvas na última sexta-feira, 11. Em suas declarações, Padilha mencionou que tanto o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), quanto o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), são adversários políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Padilha ressaltou que o presidente Lula determinou ações enérgicas sobre o assunto, envolvendo o Ministério de Minas e Energia, a Controladoria Geral da União e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). O ministro destacou a importância de a Senacon reunir informações, inclusive aquelas relacionadas a possíveis omissões de governos locais. Além disso, Padilha apontou a necessidade de investigar as condutas de servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da concessionária responsável, a Enel. Ele afirmou que há indícios de omissão por parte da empresa.

O ministro também adiantou que haveria anúncios relacionados ao tema e, paralelamente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também se pronunciou sobre o assunto. O Palácio do Planalto agendou uma coletiva de imprensa para as 14h, com a presença dos ministros Vinícius Carvalho (CGU) e Jorge Messias (AGU), juntamente com o secretário da Senacon, Wadih Damous, para abordar o assunto.

As declarações de Padilha levantam questões pertinentes sobre a responsabilidade dos governos locais em situações de crise e apontam para a necessidade de investigações rigorosas para esclarecer as causas do apagão em São Paulo. A postura enérgica do governo federal diante do problema destaca a importância de garantir o fornecimento de energia de forma segura e eficiente para a população. A sociedade aguarda por respostas concretas e medidas eficazes para evitar que incidentes como esse se repitam no futuro.

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