A residência, que possuía fachada de clínica de estética e massagem, escondia em seu interior diversos cômodos equipados com instrumentos de sadomasoquismo. Além disso, um bar com bebidas alcoólicas para venda, comprimidos de sildenafila, preservativos e outros itens relacionados a atividades sexuais foram encontrados no local. Apesar disso, a casa não possuía alvará de funcionamento e funcionava de forma clandestina, fato que levou à sua imediata interdição pelas autoridades policiais.
A proprietária da casa de sadomasoquismo confessou à polícia que explorava a prostituição, revelando que o estabelecimento funcionava há 6 anos como um clube fechado de sadomasoquismo. Diariamente, grupos de homens compareciam ao local para ter relações sexuais com as mulheres contratadas pela dona da casa.
Apesar da gravidade do crime de rufianismo, a mulher foi liberada após pagar uma fiança no valor de R$ 2,8 mil. A situação chocou moradores do bairro Encruzilhada e chamou a atenção para a prática ilegal de exploração da prostituição no litoral paulista.
As autoridades policiais destacaram a importância da denúncia de atividades criminosas como essa, que violam os direitos e a dignidade das pessoas envolvidas. A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos e coibir esse tipo de prática na região.
