Segundo informações do Escritório de Assuntos de Taiwan da China, a ação foi considerada uma “punição” em resposta à postura do presidente taiwanês, Lai Ching-te, em relação à questão da independência de Taiwan. Durante um discurso no Dia Nacional, Lai Ching-te reafirmou seu compromisso de resistir à anexação ou invasão chinesa, o que desencadeou uma reação por parte das autoridades chinesas.
A presença massiva de aeronaves de guerra chinesas na região evidenciou as divergências e rivalidades históricas entre China e Taiwan, que têm raízes profundas e são um dos focos de instabilidade geopolítica na Ásia. A disputa pela soberania de Taiwan tem sido um tema recorrente nas relações entre os dois países, que ainda não chegaram a um acordo definitivo sobre o status da ilha.
Diante desse cenário, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos dessas ações militares e a forma como ambos os lados lidarão com a situação. A escalada de tensões na região do Estreito de Taiwan representa um desafio para a estabilidade geopolítica global e pode ter consequências significativas para a segurança e o equilíbrio de poder na região. Ainda não está claro como os governos de China e Taiwan pretendem resolver suas diferenças e evitar um confronto direto que possa resultar em consequências indesejadas para ambas as partes.