Apagão na região Metropolitana de São Paulo causa prejuízos milionários para comerciantes e pode resultar em demissões

O temporal que atingiu a região na sexta-feira (11/10) deixou um rastro de destruição e prejuízos que ainda estão sendo contabilizados. Até o início da noite desta segunda-feira (14/10), cerca de 340 mil clientes na região Metropolitana de São Paulo ainda estavam sem energia, causando transtornos para comerciantes e moradores.

Nos bairros afetados, muitos comerciantes contabilizam os prejuízos causados pelo apagão. Jonato Martins de Souza, dono de dois supermercados na região do bairro Capelinha, em São Bernardo, perdeu seu estoque de sorvetes e teve que operar de forma manual, aceitando apenas pagamentos em dinheiro devido à falta de energia para as máquinas de cartão. O empresário relata um prejuízo significativo e teme ter que demitir funcionários para conseguir recuperar as perdas.

Outra empreendedora, Sônia Oliveira, que possui uma casa de bolos na mesma região, também lamenta as perdas com o apagão. As vendas que ela esperava para o Dia das Crianças não puderam ser realizadas, resultando em um montante aproximado de R$ 5 mil em prejuízos entre estoque perdido e dias sem poder abrir a loja.

Luiza Martiniano dos Santos, proprietária de um bar e restaurante no bairro do Rudge Ramos, teve que se reinventar para manter seus compromissos com uma empreiteira, preparando refeições durante o dia de forma improvisada devido à falta de energia.

Diante do cenário de prejuízos causados pelo apagão, o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do ABC) anunciou que irá notificar a Enel, responsável pela distribuição de energia na região. O sindicato argumenta que os empresários não podem ser prejudicados toda vez que ocorrem fortes chuvas, interferindo no funcionamento dos estabelecimentos e causando impactos financeiros significativos.

A Enel, por sua vez, informou que está trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia para todos os clientes afetados na região Metropolitana, mas até o momento não há uma previsão definitiva para a normalização do serviço. Enquanto isso, comerciantes e moradores seguem contabilizando os prejuízos e buscando soluções para amenizar os impactos causados pelo apagão.

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