Além disso, o governo Lula também irá notificar a prefeitura de São Paulo, solicitando explicações em um prazo de até três dias sobre a alegação da Enel de que a queda de árvores está impedindo o total restabelecimento do serviço elétrico. O secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, ressaltou a importância de saber se a prefeitura possui um mapeamento dos pontos críticos onde as árvores caem e que medidas preventivas foram e serão adotadas.
Durante uma entrevista concedida por ministros do governo Lula no Palácio do Planalto para discutir o apagão em São Paulo, participaram os ministros Paulo Pimenta, Vinícius Carvalho, Jorge Messias e Wadih Damous. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou um prazo de três dias para a Enel solucionar o problema e ressaltou a responsabilidade da Prefeitura de São Paulo no ocorrido.
A troca de acusações entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governo federal em relação ao apagão se intensificou, com o apoio de Lula ao candidato Guilerme Boulos (PSOL), adversário de Nunes no segundo turno das eleições municipais. Silveira contestou as críticas de Nunes nas redes sociais e destacou a importância de resolver a questão das árvores que caem sobre a rede elétrica.
Após uma reunião das empresas distribuidoras de energia com a Aneel e a Arsesp, foi divulgado que a resposta da Enel ao apagão foi considerada abaixo do esperado. A empresa ainda não estabeleceu um prazo para restabelecer totalmente o fornecimento de energia aos consumidores afetados.