Essa distinção é uma das várias honrarias concedidas pela Câmara de Vereadores, e tem como objetivo reconhecer o trabalho e a contribuição de pessoas nascidas em outras localidades, mas que se destacaram de forma significativa na cidade de São Paulo. Diferentemente da Medalha Anchieta, que homenageia os naturais de São Paulo, o Título de Cidadão Paulistano é destinado àqueles que, mesmo não sendo paulistanos de nascimento, têm uma atuação relevante na vida da cidade.
Dentre as personalidades que já receberam essa honraria estão figuras como o renomado ator Lima Duarte, o escritor Ariano Suassuna, o saudoso papa João Paulo II, o talentoso cartunista Mauricio de Sousa, o icônico ator Grande Otelo, a irreverente atriz Dercy Gonçalves e o aclamado escritor Jorge Amado.
De acordo com o Regimento Interno da Câmara, a concessão do Título de Cidadão Paulistano pode ser feita a personalidades estrangeiras de renome mundial, em reconhecimento aos serviços prestados à humanidade, sem a necessidade de radicação no país. A honraria deve ser proposta por meio de um Projeto de Decreto Legislativo, que precisa ser aprovado por dois terços dos vereadores em sessão única de discussão e votação.
É importante ressaltar que cada vereador tem o direito de conceder até oito honrarias por legislatura, incluindo o Título de Cidadão Paulistano, juntamente com outras condecorações como a Salva de Prata, a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo. A entrega da homenagem costuma ocorrer em uma Sessão Solene no Palácio Anchieta.
Seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ato nº 730 de 17 de setembro de 2001, o Título de Cidadão Paulistano é confeccionado em pergaminho vegetal, com dimensões de 32cm de largura por 44cm de altura, emoldurado em dourado e contendo o brasão do município de São Paulo nas cores vermelho, verde, ouro e prata. Ele é apresentado em um estojo revestido de camurça sintética na cor vinho escuro, garantindo uma apresentação elegante e solene para a homenagem.
