A reunião, agendada para as 18h, terá a presença da Aneel, representantes da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e das concessionárias Enel SP, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, Cteep e Eletrobras Furnas. A iniciativa partiu de uma determinação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que exigiu a elaboração de um plano de ação emergencial para solucionar a crise energética no estado.
Silveira não poupou críticas à Aneel, destacando a necessidade de uma atuação mais proativa e eficaz por parte da agência reguladora. O ministro determinou a abertura de um processo administrativo para averiguar as falhas da concessionária Enel, ameaçando inclusive a perda da concessão no estado de São Paulo. A pressão para uma solução imediata é ainda maior, já que mais de 760 mil endereços permanecem sem energia até o momento.
Para reforçar o apoio às operações de recuperação, técnicos de empresas de transmissão e distribuição de outros estados foram enviados para ajudar no restabelecimento do fornecimento de energia. O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, têm se mostrado firmes na defesa dos interesses da população e na cobrança por soluções efetivas para a situação crítica vivenciada no estado.
Diante desse cenário crítico, a população aguarda por medidas concretas e urgentes para a normalização do fornecimento de energia elétrica em São Paulo, bem como por uma resposta eficaz das autoridades responsáveis pela regulação e fiscalização do setor. A pressão pela resolução imediata do problema e pela responsabilização das empresas envolvidas é crescente e reflete a gravidade da situação enfrentada pelos paulistas.