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Reunião de emergência da Aneel com concessionárias de energia de São Paulo para restabelecimento do fornecimento após temporais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) convocou uma reunião emergencial com concessionárias de distribuição de energia de São Paulo para discutir estratégias de recuperação do fornecimento de energia elétrica em diversas áreas do estado, afetadas por ventos fortes e tempestades que resultaram na trágica morte de sete pessoas. Desde sexta-feira (11), milhões de endereços ficaram sem luz, deixando a população em situação de vulnerabilidade.

A reunião, agendada para as 18h, terá a presença da Aneel, representantes da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e das concessionárias Enel SP, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, Cteep e Eletrobras Furnas. A iniciativa partiu de uma determinação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que exigiu a elaboração de um plano de ação emergencial para solucionar a crise energética no estado.

Silveira não poupou críticas à Aneel, destacando a necessidade de uma atuação mais proativa e eficaz por parte da agência reguladora. O ministro determinou a abertura de um processo administrativo para averiguar as falhas da concessionária Enel, ameaçando inclusive a perda da concessão no estado de São Paulo. A pressão para uma solução imediata é ainda maior, já que mais de 760 mil endereços permanecem sem energia até o momento.

Para reforçar o apoio às operações de recuperação, técnicos de empresas de transmissão e distribuição de outros estados foram enviados para ajudar no restabelecimento do fornecimento de energia. O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, têm se mostrado firmes na defesa dos interesses da população e na cobrança por soluções efetivas para a situação crítica vivenciada no estado.

Diante desse cenário crítico, a população aguarda por medidas concretas e urgentes para a normalização do fornecimento de energia elétrica em São Paulo, bem como por uma resposta eficaz das autoridades responsáveis pela regulação e fiscalização do setor. A pressão pela resolução imediata do problema e pela responsabilização das empresas envolvidas é crescente e reflete a gravidade da situação enfrentada pelos paulistas.

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