Após uma reunião da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo) com empresas distribuidoras de energia em São Paulo, foi revelado que a Enel enfrentou dificuldades para mobilizar os 2.500 agentes necessários para restabelecer o serviço, conforme estava previsto no plano de contingência da empresa.
Até o momento do comunicado, apenas 1.800 agentes estavam em campo. O diretor-presidente da Enel, Guilherme Lencastre, prometeu completar o contingente até a próxima segunda-feira (14). A demora na retomada do serviço também foi destacada durante a reunião, com Tiago Veloso, diretor-presidente da Arsesp, mencionando que levou 24 horas para restabelecer 60% do serviço interrompido em 3 de novembro de 2023, e 42 horas para atingir o mesmo patamar.
Representantes de diversas empresas, incluindo Enel São Paulo, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, e outras, participaram da reunião para discutir a situação do apagão. Segundo os dados mais recentes, cerca de 698,8 mil clientes da Enel em São Paulo continuavam sem energia no domingo, dois dias após o temporal que afetou a região e deixou mais de 2 milhões de pessoas sem luz.
A população aguarda com ansiedade a normalização do fornecimento de energia elétrica e espera que a Enel e demais empresas distribuidoras cumpram com os planos estabelecidos para evitar novos transtornos em caso de eventos climáticos extremos.