A cota padrão do Rio Paraguai é de 5 metros de profundidade média, de acordo com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). A queda no nível do rio tem afetado a economia e o meio ambiente da região, impactando diretamente no turismo, na pesca e no abastecimento das comunidades ribeirinhas. Além disso, a navegação na região também é afetada, com a Marinha emitindo alertas sobre os riscos devido ao baixo nível da água.
A região passa por uma seca histórica, com a falta de chuvas e a escassez de água contribuindo para a situação crítica do Rio Paraguai. As implicações dessa redução drástica vão além da questão ambiental, afetando também as comunidades locais que dependem do rio para sua subsistência.
Especialistas acreditam que a recuperação dos níveis na Bacia do Rio Paraguai será lenta, com projeções indicando que o nível em Ladário permanecerá abaixo da cota até a segunda quinzena de novembro. A década tem sido marcada por estações chuvosas insuficientes para a recuperação das reservas, com registros de déficit de chuvas durante os últimos anos.
A situação do Rio Paraguai reflete a necessidade de medidas urgentes para lidar com os impactos das mudanças climáticas na região. A falta de chuvas e a redução dos níveis de água no rio representam desafios para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico da região. Medidas de conservação e uso sustentável dos recursos hídricos se fazem cada vez mais necessárias para garantir a preservação do Rio Paraguai e de todo o ecossistema ao seu redor.