Silveira enfatizou que não irá admitir qualquer omissão e determinou que a Aneel se reúna com a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia na região, assim como com outras equipes técnicas das distribuidoras de energia elétrica, a fim de elaborar planos de ações emergenciais para resolver imediatamente a situação em São Paulo e região metropolitana.
Neste domingo, ainda havia mais de 760 mil clientes da Enel em São Paulo sem energia, mesmo após mais de 43 horas do início do apagão. A Aneel informou que 2,6 milhões de consumidores foram afetados por interrupções no fornecimento de energia em São Paulo, sendo 2,1 milhões na área de concessão da Enel.
Este episódio desencadeou mais um embate entre Silveira e a Aneel. No início de outubro, o ministro já havia criticado publicamente o órgão, alegando falta de harmonia entre os diretores, a área técnica e em relação ao papel regulador da agência perante a legislação do país.
Diante dessa situação emergencial, o ministro determinou que o presidente da Aneel apresente o plano de contingência em uma reunião agendada para esta segunda-feira (14) em São Paulo, onde estará presente pessoalmente por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É esperado que medidas urgentes sejam tomadas para restabelecer o fornecimento de energia elétrica na região e evitar novos transtornos à população.
