Um apagão na zona sul de São Paulo deixou casas de repouso para idosos sem energia elétrica, causando transtornos no funcionamento diário das instituições. Todo o estoque de insulina teve que ser descartado, assim como os alimentos da geladeira, afetando diretamente a rotina de 50 idosos atendidos nas instalações.
Além disso, o apagão privou os moradores das casas de repouso de atividades básicas como assistir televisão, tomar banho e manter o conforto das camas elétricas. A situação só foi normalizada por volta das 9h30 do último domingo, quando o fornecimento de energia foi retomado.
A gerente das casas de repouso lamentou a falta de comunicação por parte da Enel, fornecedora de energia elétrica na região, e relatou que não obteve uma resposta sobre a prioridade no restabelecimento do serviço. O episódio também afetou a vida de outras pessoas na região, como no caso de uma moradora que precisou levar a insulina da mãe para a casa de uma amiga devido à falta de luz e água.
O caos instaurado pela falta de energia elétrica se estendeu por toda a região, afetando estabelecimentos comerciais e a vida cotidiana dos moradores. Além disso, o apagão gerou preocupação com questões de segurança, especialmente no período noturno, devido à falta de iluminação nas ruas.
A Enel, por sua vez, informou que cerca de 900 mil clientes ainda estavam sem energia elétrica, enquanto 1,2 milhão de imóveis tiveram o fornecimento restabelecido. No entanto, a empresa não deu um prazo para a normalização completa na Grande São Paulo, deixando os moradores apreensivos com a possibilidade de novos apagões.
Diante dos impactos causados pelo apagão na zona sul de São Paulo, fica evidente a necessidade de um planejamento mais eficaz por parte das concessionárias de energia elétrica para evitar transtornos semelhantes no futuro e garantir o bem-estar da população.
