Rafael Kahane, tutor de Bartho, relatou que o cachorro caminhava ao seu lado sem coleira quando tudo aconteceu. O choque foi tão forte que deixou o animal imediatamente sem vida. Mesmo com a tristeza da perda, Kahane e sua esposa, Marina Corrêa, tiveram que aguardar por mais de 24 horas, pois o fio ainda estava energizado, impedindo a remoção segura do corpo do animal.
Desesperados, os tutores entraram em contato com a Enel diversas vezes, pedindo o desligamento da rede elétrica. No entanto, a companhia apenas informou que estava priorizando o atendimento e orientou que se afastassem e aguardassem. O relato de Kahane destaca a angústia vivida ao ter que esperar sem poder sequer iniciar o luto pela perda de Bartho.
Após o ocorrido, autoridades como os Bombeiros e a Polícia Militar também foram acionadas, mas, segundo o tutor, não tiveram sucesso em obter o desligamento da energia. Somente após a remoção do corpo do animal e o desligamento da energia é que a Enel entrou em contato para prestar condolências e oferecer assistência à família.
A concessionária lamentou o incidente e se comprometeu a prestar todo o apoio necessário aos tutores de Bartho. Agora, o casal busca seguir em frente, tentando lidar com a dor da perda e a revolta pela forma como foram tratados durante o trágico episódio. Resta aguardar para saber quais serão as medidas adotadas pelas autoridades competentes para evitar que situações como essa se repitam no futuro.
