A Enel justifica que muitos casos requerem um trabalho mais complexo, envolvendo a reconstrução de trechos inteiros da rede elétrica. Para tentar resolver o problema, aproximadamente 1.600 técnicos estão em campo, trabalhando incansavelmente para normalizar o fornecimento de energia. Além disso, equipes adicionais foram mobilizadas, com técnicos vindos de outros estados para auxiliar na operação.
A situação é tão grave que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que irá intimar a Enel para que apresente justificativas para o colapso na região metropolitana de São Paulo. Caso a empresa não consiga uma solução satisfatória rapidamente, a Aneel poderá recomendar ao Ministério de Minas e Energia a caducidade da concessão.
A tempestade que atingiu São Paulo na última sexta-feira (11) deixou um rastro de destruição e morte, com sete pessoas perdendo a vida em decorrência dos fortes ventos e chuvas intensas. A Defesa Civil estadual registrou ventos de até 107,6 km/h na capital paulista, sendo considerada a ventania mais forte desde o início das medições em 1995.
Diante desse cenário caótico, a população afetada clama por soluções rápidas e eficientes por parte das autoridades competentes e das concessionárias de energia, para que situações como essa não se repitam no futuro. A falta de luz e os prejuízos causados pelo apagão têm gerado revolta e indignação entre os moradores que enfrentam dias difíceis em meio a essa crise energética sem precedentes.