Uma das vítimas fatais foi em Diadema, na Grande São Paulo, onde uma pessoa foi atingida pela queda de uma árvore no bairro Casa Grande. Em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, outras duas pessoas perderam a vida após serem atingidas pela queda de um muro. Mesmo socorridas, não resistiram aos ferimentos.
Outra fatalidade foi registrada em um condomínio no bairro do Campo Limpo, na capital paulista, devido à queda de uma árvore, que resultou na morte de uma pessoa e deixou outra ferida. Em Bauru, no interior do estado, um muro desabou sobre três pessoas, resultando na morte de uma mulher, um homem e uma criança.
Os ventos intensos registrados na região metropolitana de São Paulo atingiram uma velocidade recorde desde 1995, chegando a 107,6 km/h. O Corpo de Bombeiros recebeu cerca de 150 chamados desde a noite anterior até a manhã de hoje, para atender quedas de árvores na Grande São Paulo.
Além das tragédias humanas, o temporal causou prejuízos materiais e transtornos. Diversos bairros ficaram sem energia elétrica e as operações no Aeroporto de Congonhas foram temporariamente suspensas. A travessia de balsas entre São Sebastião e Ilhabela foi interrompida devido aos fortes ventos.
A falta de energia elétrica impactou a distribuição de água em várias regiões, afetando o abastecimento em São Paulo, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia. A Sabesp e a Enel estão trabalhando para normalizar a situação e orientando os moradores sobre o uso consciente da água armazenada.
A magnitude da tragédia causada pelas chuvas e ventos extremos em São Paulo serve como um alerta para a necessidade de prevenção e preparação diante de eventos climáticos extremos, visando a proteção da população e a minimização de danos.