Melissa, de 32 anos, lamentou a perda de seu Renault Clio, apelidado de Clilson, que não resistiu ao impacto e ficou totalmente destruído. Não ter seguro tornou a situação ainda pior para a contadora. Outros dois veículos foram atingidos, mas não sofreram danos tão graves.
Na Vila Romana, moradores acompanhavam os trabalhos de remoção da árvore que caiu na rua Catão. A fiação também foi afetada, deixando a região sem energia. Os relatos indicam que a destruição começou na noite de sexta-feira, após uma rajada de vento.
Melissa Oliveira revelou que já havia solicitado a poda da árvore em fevereiro, alertando sobre o risco de queda à central 156 da prefeitura. No entanto, acabou descobrindo neste sábado que o pedido foi negado. O subprefeito da Lapa explicou que a solicitação foi indeferida devido à falta de informações consistentes.
Além dos danos aos moradores, os comerciantes também sofreram com a falta de energia. O dono de um bar na Barra Funda contabilizou os prejuízos de um sábado sem luz, deixando de vender 80 refeições e temendo a perda de produtos perecíveis.
Até o momento, 1,35 milhões de clientes da Enel na grande São Paulo ainda estavam sem luz. A situação se estendia também a outras regiões, como o Campo Limpo, onde um homem morreu após a queda de uma árvore e a energia ainda não havia sido restabelecida.
A Enel se pronunciou destacando seu compromisso em restabelecer o serviço de energia e investir na qualidade do fornecimento. Técnicos da companhia continuam trabalhando para reconstruir a rede elétrica danificada e normalizar a situação. Enquanto isso, moradores e comerciantes lidam com os impactos da tempestade que assolou a região metropolitana de São Paulo.
