As declarações do prefeito surgiram após um temporal afetar o fornecimento de energia para 2,1 milhões de clientes na capital e na Grande São Paulo. Mesmo com o restabelecimento do serviço para cerca de 500 mil clientes até o final da manhã, a prefeitura registrou diversas ocorrências, como sinais de trânsito apagados, árvores caídas e semáforos inoperantes.
Ao todo, 49 ocorrências foram registradas entre sexta-feira à noite e sábado de manhã, com destaque para problemas com galhos e árvores nas diferentes regiões da cidade. O prefeito ressaltou a necessidade de intervenção da Enel para solucionar os problemas causados pelo temporal, criticando a demora da empresa em restabelecer a energia para as 960 mil unidades consumidoras que ainda estavam sem luz.
Diante do cenário caótico, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que irá intimar a Enel de São Paulo devido às falhas na prestação de serviços e ameaçou retirar os direitos de concessão da empresa, caso as adequações necessárias não sejam realizadas. Enquanto isso, a Enel justificou que o temporal fora um “evento climático extremo”, causando desligamento de diversas linhas de alta tensão e subestações de energia na cidade.
Com a população sofrendo com a falta de energia e os transtornos provocados pelo temporal, a tensão entre a prefeitura, os órgãos reguladores e a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na região tem aumentado, deixando os paulistanos em alerta para novos episódios de interrupção no fornecimento de eletricidade.
