Segundo relatos dos moradores, a interrupção no fornecimento de energia ocorreu na noite de sexta-feira (11) e até o momento da apuração da reportagem, passadas mais de 20 horas, a situação persistia. O bairro, composto predominantemente por edifícios, vivenciava momentos de tensão e espera pelos reparos necessários.
Enquanto os funcionários da Enel trabalhavam nas ruas, os moradores observavam atentamente da janela, ansiando pelo retorno da eletricidade. Galhos e arbustos caídos pelas ruas aumentavam as preocupações dos residentes, que apontavam a falta de poda adequada como um possível gatilho para o problema.
Odmar Pires, síndico do edifício Jacarandá, compartilhou sua frustração com a situação. Com diversos protocolos registrados, mas sem a devida solução, ele já contabilizava prejuízos derivados da falta de energia. Danos em cercas elétricas e preocupações com alimentos e medicamentos que necessitavam de refrigeração eram alguns dos desafios enfrentados pelos moradores.
O clima de descontentamento só aumentava entre os residentes afetados. O aposentado Augusto Cruz classificou a situação como criminosa e questionou as consequências para aqueles que dependiam da eletricidade para conservar seus mantimentos e remédios. A demora no restabelecimento do serviço também era motivo de reclamação, com um morador destacando as mudanças desde a privatização do setor.
Diante da falta de comunicação devido à falta de bateria em seus celulares, alguns moradores precisaram recorrer a alternativas, como buscar carga nos carros para se manter conectados. Enquanto isso, a Enel seguia esforços para solucionar o problema e restabelecer a energia no Jardim Celeste.
