Ministro de Minas e Energia exige rapidez da Enel após novo apagão na região metropolitana de São Paulo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tomou medidas drásticas após um novo apagão atingir a região metropolitana de São Paulo, deixando 2,6 milhões de consumidores sem energia elétrica. Em resposta a essa situação, o ministro anunciou a criação de uma sala de situação e enviou um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), exigindo rapidez da distribuidora Enel no restabelecimento da energia na região.

O caos energético foi desencadeado por chuvas e ventos fortes que começaram na noite de sexta-feira, resultando em 2,1 milhões de consumidores sem luz em oito bairros da grande São Paulo. A Enel informou que, até a tarde de sábado, 1,45 milhões de clientes ainda estavam sem energia.

O ministro Silveira não poupou críticas à atuação da Aneel, apontando falhas na fiscalização da Enel e classificando a distribuidora como “ineficiente recorrente” em diversas áreas de concessão. Ele ressaltou que não está nos planos renovar a concessão da distribuidora e evidenciou a falta de apuração adequada por parte da agência reguladora.

Para garantir a qualidade do serviço e aumentar os investimentos no setor, foi editado um decreto com critérios mais rigorosos para avaliação do desempenho das concessionárias. A Aneel também se pronunciou, afirmando que intimará a Enel a apresentar justificativas para o apagão e propondo uma “adequação” em seu serviço de distribuição.

Caso a Enel não apresente uma solução satisfatória, poderá ser iniciado um processo para abreviar a concessão junto ao Ministério de Minas e Energia, que se estende até 2028. A CNN entrou em contato com a Enel para obter mais informações sobre o caso e aguarda retorno.

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