No entanto, mesmo com essa retração, é importante ressaltar que em comparação com o mesmo período do ano passado houve um aumento de 1,7% no volume de serviços. Além disso, no acumulado do ano a alta foi de 2,7% e no acumulado dos últimos 12 meses, de 1,9%, o que indica uma certa recuperação do setor em meio ao cenário econômico atual.
A queda observada em agosto foi influenciada, principalmente, pelos resultados negativos em dois dos cinco segmentos pesquisados: o setor de informação e comunicação, que apresentou uma retração de 1%, e o de transportes, que teve uma queda de 0,4%, acumulando perda de 2% nos últimos dois meses.
Por outro lado, vale destacar que houve expansão em duas das atividades analisadas: outros serviços, com crescimento de 1,4%, e serviços prestados às famílias, que registraram alta de 0,8%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares permaneceram estáveis nesse período.
Em relação à receita nominal dos serviços, houve uma variação de 0,1% em relação a julho e um crescimento significativo de 7,5% na comparação com agosto do ano anterior. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, os aumentos foram de 7,5% e 6,7%, respectivamente.
Apesar da queda observada em agosto, a perspectiva é de que o setor de serviços continue se recuperando gradualmente, impulsionado pela retomada da economia e pela melhora do cenário empresarial no país.