De acordo com o secretário adjunto de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Nílton Pereira Júnior, a expectativa é que até dezembro a emergência seja reaberta, os leitos atualmente fechados sejam reativados, além da ampliação dos leitos de UTI. Para isso, o GHC planeja realizar um processo seletivo para a contratação temporária de mais de 2.000 profissionais, visando atender a toda a unidade de forma emergencial.
O contrato temporário dos profissionais terá duração de 2 anos, conforme previsto pela legislação que rege o serviço por tempo determinado em empresas públicas. Caso necessário, esse prazo poderá ser prorrogado. Além disso, o GHC planeja realizar um concurso público para contratação definitiva de profissionais para o hospital.
Segundo Nílton Júnior, o novo administrador também irá promover reformas e aquisições de equipamentos necessários para melhorar a estrutura do hospital, que enfrenta problemas na parte elétrica e necessita de melhorias. O GHC foi escolhido por ser uma empresa pública estatal vinculada ao Ministério da Saúde, com experiência em gestão hospitalar.
O secretário também negou as denúncias feitas por funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso sobre o avanço do sucateamento da unidade nos últimos meses, explicando que o governo federal tem investido para evitar o desabastecimento e promover melhorias nos hospitais federais.
Além disso, Nílton Júnior informou que outros hospitais federais na capital fluminense também estão em processo de definição dos gestores. O Hospital Federal do Andaraí será administrado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, enquanto a Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação, será parceira em um outro hospital em parceria com a UniRio.
Com todas essas ações em andamento, a expectativa é de que haja uma melhora significativa na gestão e no atendimento dos hospitais federais no Rio de Janeiro, garantindo uma assistência de qualidade à população.