As áreas que mais demandarão qualificação são logística e transporte, construção, operação industrial, manutenção e reparação, e metalmecânica. Para isso, os profissionais terão que adquirir novas habilidades, tanto técnicas (hard skills) quanto comportamentais (soft skills), além de ações voltadas para saúde e segurança no trabalho.
A criação de empregos está diretamente ligada à necessidade de formação de novos profissionais. Os 2,2 milhões de trabalhadores com nova formação serão essenciais para suprir a demanda por mão de obra qualificada e para fazer a reposição dos profissionais que deixarão o mercado de trabalho formal. Já os 11,8 milhões de funcionários que precisarão de requalificação terão que atualizar suas competências para atender às exigências do mercado.
Essa demanda por qualificação se estende não apenas para a indústria, mas também para outros setores da economia brasileira. É fundamental que os trabalhadores estejam preparados para lidar com as novas tecnologias e demandas do mercado de trabalho, o que requer um constante investimento em capacitação e desenvolvimento profissional.
Portanto, o cenário apontado pela CNI mostra a importância de um esforço conjunto entre empresas, governos e instituições de ensino para garantir que o Brasil tenha uma força de trabalho qualificada e preparada para os desafios do futuro.
