O senador ressaltou que, em contrapartida, a destinação de recursos do governo federal para a estiagem em toda a Amazônia Legal foi de R$ 514 milhões, demonstrando uma discrepância em relação aos valores destinados às ONGs. Plínio também apontou que o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, aprovou R$ 1,3 bilhão para projetos e chamadas públicas, porém não disponibilizou nenhuma verba para auxiliar no enfrentamento da estiagem. De acordo com o senador, aproximadamente 80% do valor do Fundo Amazônia é destinado às ONGs.
O senador criticou veementemente a situação, alegando que as ONGs estariam se apropriando de verbas que deveriam ser utilizadas para ajudar a população a enfrentar a seca e as adversidades climáticas na região amazônica. Plínio destacou que as ONGs teriam recebido mais do que o dobro do montante destinado a órgãos técnicos como Embrapa, Funai e Ibama, instituições fundamentais no cuidado e preservação do meio ambiente.
Além disso, o senador mencionou que as ONGs em questão foram alvo de investigação pela CPI das ONGs e que o relatório com as irregularidades encontradas foi entregue ao procurador-geral da União, Paulo Gonet. A denúncia levantada pelo senador Plínio Valério traz à tona a importância de um rigoroso acompanhamento e fiscalização das verbas públicas destinadas a ações ambientais e de combate à estiagem, visando garantir sua correta utilização em benefício da sociedade e do meio ambiente.