As operações, batizadas de Sinal de Fumaça e Nicotina Falsa, tiveram início após denúncias de venda de cigarros falsificados ou contrabandeados nas cidades de Valparaíso de Goiás e Uberaba, em Minas Gerais. Além disso, há investigações sobre a exploração de trabalhadores paraguaios, que estavam sendo mantidos em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros ilegais.
Segundo a Polícia Federal, os investigados inicialmente trabalhavam com a venda de cigarros legítimos, mas passaram a buscar lucros maiores e começaram a comercializar produtos de uma fábrica clandestina, possivelmente localizada em Minas Gerais. O grupo utilizava documentos e notas fiscais falsas para dar aparência de legalidade à movimentação dos cigarros pelo país.
Apesar dos locais de distribuição no entorno parecerem modestos, as investigações apontaram que o esquema movimentou impressionantes R$ 1,47 bilhão. Os envolvidos podem enfrentar acusações relacionadas à falsificação de cigarros e documentos tributários, comércio de produtos impróprios para consumo, trabalho escravo e lavagem de dinheiro.
O combate a esse tipo de organização criminosa é fundamental para garantir a segurança e a integridade do mercado interno, protegendo os consumidores de produtos ilegais e prevenindo a prática de crimes como a exploração de trabalhadores em condições degradantes. A Polícia Federal segue atuando de forma incansável para desarticular redes criminosas e levar os responsáveis à justiça.