De acordo com informações da direção do hospital, o protocolo técnico para o diagnóstico de morte encefálica foi realizado conforme as normas estabelecidas e finalizado no decorrer deste dia. O menino foi levado à unidade após ingerir um bombom supostamente envenenado, recebido de um colega, Ythallo Rafael, de apenas 6 anos, que também veio a óbito no mesmo dia, 30 de setembro.
A Polícia Civil está investigando o caso, que levanta a suspeita de que uma mulher teria oferecido o doce envenenado para Ythallo, que o compartilhou com seu amigo. A Delegacia de Homicídios da Capital está trabalhando para confirmar a versão do envenenamento e identificar a possível suspeita envolvida nesse trágico episódio.
Os meninos foram inicialmente atendidos na UPA de Del Castilho, na zona norte do Rio, no dia do incidente. Ythallo não resistiu e Benjamin foi transferido em estado grave para o Hospital Miguel Couto, onde permaneceu internado até o seu desfecho fatal.
Durante o exame cadavérico de Ythallo, peritos do IML identificaram a presença de partículas granuladas com características compatíveis ao chumbinho em seu estômago, aguardando-se o laudo do exame toxicológico para confirmar a substância. Enquanto isso, as autoridades estão em busca de imagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas para esclarecer os fatos que cercam essa trágica ocorrência. A cidade do Rio de Janeiro está de luto pela perda dessas duas crianças, vítimas de um episódio ainda envolto em mistério e dor.