O exportador, sediado em Belém (PA), utilizou uma nota fiscal falsa no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) para obter a autorização do Ibama. A nota foi emitida por uma empresa localizada em Santarém (PA), que também está sob suspeita de participar do esquema fraudulento. Como resultado, ambas as empresas foram multadas e tiveram suas atividades de exportação de fauna nativa brasileira e revenda de organismos aquáticos vivos ornamentais suspensas no Cadastro Técnico Federal (CTF).
Os peixes apreendidos foram entregues a um empreendimento autorizado pelo Sistema Nacional de Gestão de Fauna Silvestre (Sisfauna) para garantir o cuidado e a proteção adequados dos animais resgatados.
Esse episódio demonstra a importância das ações de fiscalização e combate à ilegalidade no comércio de animais silvestres, especialmente quando se trata de espécies ameaçadas ou protegidas. A atuação do Ibama nesse caso específico contribui para a preservação da fauna brasileira e para coibir práticas ilegais que colocam em risco a biodiversidade do país.
A apreensão da carga de peixes ornamentais representa mais um passo na luta contra o tráfico de animais e na proteção do meio ambiente, ressaltando a necessidade de controle e monitoramento rigorosos para garantir a sustentabilidade e a conservação da fauna silvestre.