Repórter São Paulo – SP – Brasil

Furacão Milton se aproxima dos Estados Unidos e atinge categoria 5, considerado o mais grave dos últimos cem anos

O furacão Milton, classificado como categoria 5 – a mais grave – se aproxima dos Estados Unidos, trazendo ventos de mais de 252 km/h e um risco elevado de danos a construções e bloqueios em rodovias. A previsão é que o furacão atinja a costa oeste da Flórida na noite de quarta-feira ou na manhã de quinta-feira, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

O presidente americano Joe Biden alertou os moradores da Flórida na rota do furacão a deixarem suas casas imediatamente, considerando a situação como uma questão de vida ou morte. As expectativas são de que este seja o pior furacão dos últimos cem anos nos Estados Unidos.

No entanto, por que o Brasil, ao contrário de outros países, não precisa se preocupar com furacões? Meteorologistas apontam que as chances de furacões atingirem o Brasil são mínimas devido a fatores climáticos específicos. Um dos principais fatores para a formação de um furacão são as águas quentes do mar, que não são registradas em temperaturas suficientes no Brasil. Além disso, a presença de cisalhamento ou tesoura de vento, fenômeno raro no Brasil, também inviabiliza a ocorrência de furacões no país.

Tufões, tornados e furacões são fenômenos semelhantes, porém com diferentes pontos de formação. Tornados, núcleos de tempestades pequenos e de curta duração, são frequentemente associados a furacões ou tufões. Historicamente, apenas um furacão, o Catarina, foi registrado no Brasil em 2004. Apesar dos danos causados na época, os meteorologistas consideram o caso extremamente raro e atípico.

Em resumo, o Brasil não está sujeito aos perigos dos furacões devido a condições climáticas específicas, enquanto os Estados Unidos se preparam para enfrentar a chegada do furacão Milton com medidas preventivas e alertas à população vulnerável.

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