A Baía de Tampa, lar de mais de 3,3 milhões de pessoas, não via um impacto direto de um grande furacão há mais de um século, o que aumentou a preocupação das autoridades. O furacão Milton flutuou entre as categorias 4 e 5, tornando-se extremamente perigoso à medida que se aproximava. A diretora de gerenciamento de emergência do Condado de Pinellas alertou que todos na região devem se preparar para o pior.
Com as ruas de Tampa praticamente desertas, os motoristas enfrentavam dificuldades para encontrar postos de gasolina abertos e abastecer seus veículos. Enquanto isso, no Condado de Hillsborough, o xerife Chad Chronister fez um apelo urgente aos moradores para finalizarem seus planos e buscarem um local seguro.
O impacto do furacão Milton era aguardado com grande apreensão, especialmente nas comunidades que ainda se recuperavam das inundações causadas pelo furacão Helene duas semanas antes. Os municípios corriam contra o tempo para coletar e descartar detritos antes da chegada dos fortes ventos e da ressaca de Milton.
Além das fortes chuvas que já começavam a atingir o sul da Flórida, a previsão indicava até 46 centímetros de chuva em alguns locais, o que poderia resultar em inundações catastróficas. Um tornado atingiu o solo na área dos Everglades, aumentando ainda mais a preocupação das autoridades.
Com a expectativa de que o furacão mantivesse a força enquanto atravessava a Flórida central em direção ao Oceano Atlântico, muitos abrigos de emergência foram abertos e ordens de evacuação obrigatória foram emitidas em diversos condados. A população foi alertada sobre a importância de seguir as orientações e buscar locais seguros para se proteger.
Diante da iminência da tempestade, a população da região da Baía de Tampa se preparava para enfrentar o furacão Milton e seus possíveis impactos. A incerteza em relação ao trajeto exato da tempestade mantinha a tensão entre os moradores, que aguardavam nervosamente a chegada do furacão.