Despacho de bagagem com rodas: não é obrigatório retirá-las, esclarecem companhias aéreas no Brasil

A polêmica sobre a retirada de rodas das malas antes do despacho em voos no Brasil foi o tema de um post que viralizou nas redes sociais, atingindo mais de 6,8 milhões de visualizações em apenas alguns dias. A empresária Dandara Balby compartilhou sua experiência ao ser informada de que teria que retirar as rodas de suas bagagens antes de um voo de Fortaleza para São Luís, o que gerou diversos questionamentos sobre a suposta nova regra.

No entanto, ao contatar as principais companhias aéreas brasileiras, incluindo a Latam, foi confirmado que a retirada das rodinhas das malas não é obrigatória e não faz parte das práticas comuns das empresas. Embora a Latam tenha afirmado que o procedimento é uma recomendação para evitar possíveis danos durante o trajeto, a decisão final fica a critério do passageiro.

Dandara ressaltou que compartilhou o vídeo não para criticar as companhias aéreas, mas para disseminar uma informação que ela acreditava ser verdadeira. Segundo ela, os funcionários podem mencionar a medida como obrigatória para garantir a aceitação dos passageiros sem questionamentos, visando evitar possíveis pedidos de reembolso e ressarcimento decorrentes de danos nas rodinhas das bagagens.

Outras grandes companhias aéreas, como Gol, Azul e Voepass, negaram adotar essa regra em seus voos. Além disso, os aeroportos de Fortaleza e Guarulhos esclareceram que a prática não é uma orientação local. A Infraero e a Anac, responsáveis pela regulação da aviação civil no Brasil, confirmaram que não há nenhuma regulamentação sobre o tema em questão.

Diante da disseminação de informações enganosas, a importância de verificar a veracidade dos conteúdos recebidos pelas redes sociais é enfatizada, incentivando os usuários a enviar para a checagem de fatos de veículos confiáveis, como a Folha.

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