O evento, que inicialmente era para celebrar a filiação de Timo ao PSD, acabou se tornando mais uma oportunidade para demonstrar força política na corrida pela sucessão de Lira. Além disso, os membros do PSD também aproveitaram para comemorar o desempenho da legenda nas últimas eleições municipais, onde conquistaram o maior número de prefeituras no primeiro turno.
Não é a primeira vez que Elmar e Brito se unem em eventos políticos. Em julho, quando ainda eram adversários na disputa pela presidência da Câmara, organizaram festas separadas reunindo parlamentares governistas e oposicionistas, além de ministros do governo Lula.
O anúncio de que Motta seria o candidato de Lira foi feito pelo líder do PT, Odair Cunha, em setembro, após um almoço comemorativo ao aniversário de Motta. Mesmo com essa confirmação, Brito e Elmar decidiram manter a aliança e seguir na disputa, com a intenção de que o candidato mais forte entre eles assuma a candidatura mais adiante.
A briga pela sucessão de Lira na presidência da Câmara parece ter esfriado nas últimas semanas, com o foco dos parlamentares nas eleições municipais. No entanto, a expectativa é que o cenário político dentro da Casa volte a esquentar nos próximos dias.
Caso Motta vença a eleição, o PL, sigla de Jair Bolsonaro, deve ocupar a 1ª vice-presidência da Câmara. A definição dos outros cargos da Mesa Diretora ainda está em aberto e dependerá de negociações com outros partidos. A disputa promete seguir intensa nas próximas semanas.