Repórter São Paulo – SP – Brasil

SÃO PAULO – Frente Parlamentar Ambientalista discute gestão urbana participativa e infraestruturas verdes e azuis em São Paulo, visando Plano Diretor Popular.

Na última terça-feira (8/10), a Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara Municipal de São Paulo promoveu uma relevante reunião para debater a gestão pública participativa e as infraestruturas verdes e azuis da capital. O foco do encontro foi a criação de um Plano Diretor Popular com ênfase em questões socioambientais, conforme explicou Natália Chaves, uma das lideranças do coletivo.

Durante o evento, a vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL), que preside a Frente Parlamentar, ressaltou a importância da participação efetiva da sociedade na elaboração de políticas públicas, especialmente em projetos de drenagem que visam a utilização sustentável de recursos. A discussão envolveu também os desafios da integração de políticas ambientais na gestão pública e a implementação de infraestrutura urbana sustentável, destacando a relevância da drenagem sustentável para a resiliência urbana.

O debate foi conduzido pelo arquiteto e urbanista Rafael Sampaio, que salientou a urgência da participação política da sociedade civil em questões ambientais. Sampaio ressaltou a necessidade de educar e envolver as pessoas no diálogo sobre o meio ambiente, promovendo uma gestão urbana participativa qualificada para o desenvolvimento de projetos urbanos mais sustentáveis.

Um dos exemplos apresentados durante a reunião foi o projeto da Praça das Nascentes, uma iniciativa comunitária ecológica urbana que visa proteger o espaço verde onde estão localizadas oito nascentes do córrego Água Preta, na zona oeste da cidade. A luta pelo resguardo da praça Homero Silva foi destacada como um exemplo de mobilização bem-sucedida da sociedade civil em prol do meio ambiente.

Além disso, o especialista em drenagem sustentável, Paulo Pellegrino, abordou a importância da melhoria na gestão das águas da cidade, considerando os períodos de excesso e escassez de água ao longo do ano. Pellegrino enfatizou a necessidade de repensar o modelo de organização das águas urbanas, buscando alternativas mais eficientes e sustentáveis.

A reunião foi enriquecedora e trouxe à tona questões fundamentais para a promoção de uma gestão urbana mais participativa e ambientalmente consciente. A íntegra da discussão pode ser conferida no vídeo disponibilizado online para ampliar o alcance dessas importantes reflexões.

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