Em Mauá, por exemplo, Admir Jacomussi, que acumula 10 mandatos, e em São Bernardo, Hirouki Minami, ambos vistos como figuras conhecidas e de longa data na política local, foram impedidos de continuar seus mandatos. Além disso, outros nomes, como Zé Ferreira, Manuel Lopes e Cida Ferreira, que também eram figuras carimbadas da região, não conseguiram retornar à Câmara Municipal.
Um dos destaques da renovação foi a Câmara de Santo André, que a partir de 2025 terá 27 vereadores, atualmente conta com 21. A votação do último domingo barrou a reeleição de nomes como Márcio Colombo, Dr. Pedro Awada, Ricardo Zoio e Dr. Marcos Pinchiari. Além disso, José de Araújo, Montorinho e Pinheirinho, com suas histórias e peculiaridades, também foram rejeitados pelos eleitores.
Em São Bernardo, Câmara com o maior número de vereadores no ABC, a renovação será significativa, com oito parlamentares novos entre os 28 da Casa. O destaque é Hiroyuki Minami, detentor de sete mandatos consecutivos, que, apesar de passar a maior parte do tempo licenciado, é uma figura conhecida na política local. Além dele, outros nomes como Eliezer Mendes, Glauco Braido, Palhinha e Tião Mateus não estarão na próxima legislatura.
Por sua vez, em São Caetano, a renovação foi discreta, com apenas três vereadores substituídos entre os 23 da Câmara. Em Diadema, a situação se repetiu, com a saída de seis parlamentares. Em Mauá, a segunda cidade com maior renovação no ABC, sete nomes não foram reeleitos, incluindo o veterano Admir Jacomussi. Em Ribeirão Pires, apenas três vereadores não retornarão para a próxima legislatura.
Por fim, em Rio Grande da Serra, dos 13 vereadores atuais, cinco não foram reeleitos, o que representa a maior renovação proporcional da região. Esse cenário revela uma tendência de renovação e mudança nos Legislativos municipais do ABC, com os eleitores demonstrando disposição para novos nomes e propostas nas próximas gestões.