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IPC-S sobe para 0,64% na primeira quadrissemana de outubro, aponta FGV; alimentos e transportes lideram alta

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma leve alta de 0,64% na primeira quadrissemana de outubro, em comparação com o encerramento de setembro, quando registrou 0,63%. Os dados foram divulgados pela renomada Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 8. Com esse resultado, o índice acumula um aumento de 4,74% nos últimos 12 meses.

Ao analisar as oito classes de despesas que compõem o IPC-S, cinco delas apresentaram aumento em relação à quadrissemana anterior. Destaque para os grupos de Alimentação, Despesas Diversas, Transportes, Habitação e Vestuário. O aumento nesses grupos foi impulsionado por fatores como hortaliças e legumes, serviços bancários, tarifa de ônibus urbano, condomínio residencial e calçados femininos.

Por outro lado, houve desaceleração em duas importantes classes de despesas: Educação, Leitura e Recreação e Saúde e Cuidados Pessoais. Nesse caso, a queda foi influenciada pela passagem aérea e pelos medicamentos em geral. O grupo de comunicação manteve a mesma variação da quadrissemana anterior, sendo influenciado pela tarifa de telefone móvel e residencial.

As maiores influências individuais que contribuíram para a alta do IPC-S foram tarifa de eletricidade residencial, passagem aérea, aluguel residencial, serviços bancários e cigarros. Por outro lado, as maiores influências negativas foram gasolina, cebola, banana-prata, batata-inglesa e aparelho telefônico celular.

Esses dados revelam um cenário de variações nos preços dos produtos e serviços, impactando diretamente o bolso do consumidor. A análise do IPC-S é fundamental para compreender as tendências de inflação e auxiliar na tomada de decisões econômicas por parte de empresas e consumidores.

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