A versão oficial indica que Emmily teria caído acidentalmente do apartamento do empresário argentino Francisco Sáenz Valiente, que foi acusado de homicídio culposo e facilitação do uso de drogas à vítima. Porém, a família da brasileira alega que ela foi jogada da janela do prédio, apresentando diversos ferimentos pelo corpo que indicavam sinais de violência anterior à queda.
A nova perícia, realizada pelo criminalista Enrique Prueger e encaminhada à Justiça, analisou os áudios das chamadas feitas por Sáenz Valiente para o serviço de emergência, os vídeos da chegada de Emmily ao edifício e os ferimentos da vítima, concluindo que se tratou de um feminicídio. Segundo o laudo, Emmily fez ao menos 14 pedidos de socorro durante as chamadas, refutando a versão de que estaria tendo um surto psicótico.
O advogado de defesa de Sáenz Valiente, Rafael Cúneo Libarona, não se pronunciou sobre as acusações de feminicídio. Enquanto isso, a família de Emmily segue buscando justiça e lutando para que o caso seja tratado como um crime de gênero. A expectativa é de que Juliana Magalhães, outra brasileira presente no momento da morte, seja investigada por possível cumplicidade, conforme apontado no laudo da perícia realizada pela família.
O desfecho desse trágico episódio ainda está longe de ser concluído, com as autoridades argentinas tendo a difícil tarefa de determinar a verdade por trás da morte de Emmily Rodrigues e garantir que a justiça seja feita. Enquanto isso, a família da vítima segue lutando por respostas e por um desfecho digno para essa história de dor e mistério.